Já não era sem tempo!

Carla Makley
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Uma boa notícia anunciada em março deste ano nos Estados Unidos veio transformar de vez o mercado de fast-food mundial. A Rede McDonald’s finalmente decidiu excluir carne de frangos com antibióticos de seu cardápio. Essa decisão irá afetar também o mercado granjeiro, pois a empresa, cujas vendas globais caíram 1% em 2014, é um dos maiores compradores do produto no país. Os consumidores de maneira geral, não apenas de fast-food, terão muito a ganhar, pois os produtores de frango deverão adequar o modo como as aves são criadas para poderem se adaptar a essa nova tendência do mercado.

Outra excelente iniciativa comunicada pela Rede é que até o fim de 2015 oferecerá aos consumidores a opção de leite com baixo índice de gordura e provindo de vacas que não receberam hormônio. Excelente, não é? Mas e aqui no Brasil, como fica? Essa foi uma dúvida que gerou uma grande repercussão em solo nacional após o anúncio.

Segundo a Arcos Dourados, dona das franquias do McDonald’s no Brasil, a carne de seus lanches já é livre de antibióticos, usados, normalmente, na criação de animais. Em nota, a empresa disse que “só oferece alimentos de fornecedores que garantem que seus animais são criados respeitando os seguintes princípios:

  • proibir o uso de qualquer antibiótico para promover o crescimento animal;
  • proibir o uso, em animais, de qualquer antibiótico que não seja aprovado para uso veterinário;
  • todos os antibióticos usados em tratamentos para curar ou prevenir doenças devem ser administrados sob a supervisão de um veterinário;
  • promover o bem-estar dos animais e condições de criação saudáveis, para reduzir a necessidade de antibióticos.

O consumidor brasileiro, obviamente, agradece a preocupação.