Café: verdade ou mito?

Raul Medici Ferreira
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Tudo de bom

“Provavelmente o efeito mais importante da cafeína é sua capacidade de melhorar o humor e o desempenho mental e físico. Com níveis de consumo de até 200 miligramas (a quantidade presente em meio litro de café comum), os consumidores reportam uma maior sensação de bem-estar, alegria, energia, atenção e sociabilidade”, disse Roland Griffiths, da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins.

Doenças cardíacas

“Pacientes cardíacos, especialmente aqueles com pressão alta, são normalmente instruídos a evitar a cafeína, que é um conhecido estimulante. Mas uma análise de dez estudos feitos com mais de 400 mil pessoas não encontrou nenhum aumento de doenças cardíacas entre os consumidores diários de café, com cafeína ou descafeinado.”

Hipertensão

“A cafeína induz a um pequeno e temporário aumento na pressão sanguínea. Mas em um estudo feito com 155 mil enfermeiras, descobriu-se que as mulheres que beberam café com ou sem cafeína durante toda uma década não tinham mais chances de desenvolver hipertensão do que as que não bebiam café. Todavia, um risco maior de hipertensão foi encontrado entre as que bebiam refrigerantes de cola.”

Saúde!

O café possui uma enorme quantidade de polifenóis antioxidantes, chamados ácidos clorogênicos. Durante a torra do café, esses ácidos clorogênicos formam novos compostos bioativos: os quinídeos. É nessa etapa também que as proteínas, aminoácidos, lipídeos e açúcares formam os quase mil compostos voláteis responsáveis pelo aroma característico do café. Estas características são potencializadas com a torra clara e média. É toda essa composição que faz do café uma bebida natural e saudável.